Aprenda o passo a passo para montar seu próprio servidor NAS doméstico com dicas práticas de hardware, sistemas e configurações. Primeiro artigo da série sobre NAS caseiro.
Construir um servidor NAS em casa pode parecer um bicho de sete cabeças, mas olha, é totalmente possível para quem gosta de aprender na prática e quer controle real dos próprios dados.
Com um pouco de planejamento e as ferramentas certas, montar e gerenciar um servidor NAS doméstico fica acessível tanto para iniciantes quanto para quem já curte projetos DIY.
Neste artigo, compartilho as escolhas que fiz, configurações que testei e até alguns perrengues que enfrentei ao criar meu próprio homelab.
Vou mostrar como avaliei as opções de hardware e o que considerei para proteger meus dados contra quedas de energia.
Também conto como escolhi o armazenamento ideal para garantir um ambiente robusto e eficiente.
Falo sobre integrações úteis, soluções para automação de backups e monitoramento constante.
Alguns aprendizados apareceram no caminho, e acho que vale compartilhar.
Se você está a fim de colocar a mão na massa, melhorar a segurança do seu armazenamento ou só entender melhor esse ecossistema, pode encontrar atalhos e ideias úteis aqui.
Para montar meu próprio servidor NAS doméstico (Network Attached Storage), começo escolhendo o hardware.
Posso reaproveitar um computador antigo, usar um mini PC, um dispositivo embarcado como o Raspberry Pi, ou investir num kit específico para NAS caseiro.
O importante é garantir espaço para os discos rígidos e que a máquina aguente longos períodos ligada.
Na hora dos discos, recomendo utilizar modelos próprios para NAS, já que foram feitos para uso constante e costumam falhar menos. Mais à frente, vou exemplificar outras opções, inclusive a que usei no meu projeto.
O número de discos depende do quanto de armazenamento conectado à rede preciso.
Depois, parto para instalar o sistema operacional.
Existem opções próprias para servidores NAS, como FreeNAS, OpenMediaVault ou até uma distro Linux leve.
Elas facilitam o gerenciamento dos volumes de armazenamento, permissões e serviços de rede.
Para configurar o armazenamento ligado à rede, acesso a interface web do sistema.
Ali defino compartilhamentos, quotas, usuários e backups.
Também posso instalar aplicativos como o Nextcloud, que transforma o servidor em uma nuvem pessoal acessível pelo navegador, com suporte a sincronização de arquivos, agenda, galeria e mais. É opcional, mas úzil para quem quer acessar os arquivos de qualquer lugar com uma interface mais amigável.
O gerenciamento centralizado é um dos pontos altos dos sistemas de storage NAS.
Aqui vai um resumo dos principais passos:
No fim, fico com um servidor em casa capaz de armazenar, compartilhar e proteger meus arquivos para acessar de qualquer lugar da minha rede.
No meu caso, escolhi usar um Raspberry Pi como hardware principal, por ser compacto, silencioso e eficiente em termos de energia. Para o sistema, optei pelo OpenMediaVault, que oferece uma interface web intuitiva e suporte robusto a plugins e containers, facilitando a gestão do servidor mesmo em um dispositivo de baixo consumo.
Este é o primeiro artigo da série sobre como criar um servidor NAS em casa. Nas próximos postagens, vamos aprofundar temas como proteção contra quedas de energia, escolha de discos, Nextcloud com Docker, acesso remoto com Tailscale e muito mais.
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